A época de Natal, principalmente para as crianças, é associada a presentes.
Muitos pais escolhem presentes especiais para o Papai Noel “levar” para as crianças e uma das sugestões de presente são os filhotes de algum bichinho.
Filhotes são maravilhosos!
Pequenos, fofos, brincalhões e amorosos, fazem a alegria de uma casa; porém, nem tudo são flores – filhotes fazem bagunça, podem sujar bastante um espaço, adoecem e CRESCEM!
Aquele filhotinho fofo que chegou pra sua criança na noite de Natal, pode virar uma dor de cabeça para seus pais futuramente, caso não tenha sido uma compra/adoção consciente.
Cães e crianças não é uma boa combinação? É sim, perfeita! Mas vamos refletir sobre alguns pontos antes de tomar a decisão de trazer um bichinho para a família.
. É uma VIDA que estará na família por um bom tempo. Dependendo da espécie escolhida, ela fará parte de sua história por no mínimo 10 anos e você precisa estar preparado para oferecer tudo que essa vidinha necessita, suprindo todas as suas necessidades básicas (higiene, afeto, cuidados com a saúde, gasto energia, dedicação e educação).
A época de Natal, principalmente para as crianças, é associada a presentes.
Muitos pais escolhem presentes especiais para o Papai Noel “levar” para as crianças e uma das sugestões de presente são os filhotes de algum bichinho.
Filhotes são maravilhosos!
Pequenos, fofos, brincalhões e amorosos, fazem a alegria de uma casa; porém, nem tudo são flores – filhotes fazem bagunça, podem sujar bastante um espaço, adoecem e CRESCEM!
Aquele filhotinho fofo que chegou pra sua criança na noite de Natal, pode virar uma dor de cabeça para seus pais futuramente, caso não tenha sido uma compra/adoção consciente.
Mas Fabi, cães e crianças não é uma boa combinação?
É sim, perfeita! Mas vamos refletir sobre alguns pontos antes de tomar a decisão de trazer um bichinho para a família.
. É uma VIDA que estará na família por um bom tempo. Dependendo da espécie escolhida, ela fará parte de sua história por no mínimo 10 anos e você precisa estar preparado para oferecer tudo que essa vidinha necessita, suprindo todas as suas necessidades básicas (higiene, afeto, cuidados com a saúde, gasto energia, dedicação e educação).
A época de Natal, principalmente para as crianças, é associada a presentes.
Muitos pais escolhem presentes especiais para o Papai Noel “levar” para as crianças e uma das sugestões de presente são os filhotes de algum bichinho.
Filhotes são maravilhosos!
Pequenos, fofos, brincalhões e amorosos, fazem a alegria de uma casa; porém, nem tudo são flores – filhotes fazem bagunça, podem sujar bastante um espaço, adoecem e CRESCEM!
Aquele filhotinho fofo que chegou pra sua criança na noite de Natal, pode virar uma dor de cabeça para seus pais futuramente, caso não tenha sido uma compra/adoção consciente.
Mas Fabi, cães e crianças não é uma boa combinação?
É sim, perfeita! Mas vamos refletir sobre alguns pontos antes de tomar a decisão de trazer um bichinho para a família.
. É uma VIDA que estará na família por um bom tempo. Dependendo da espécie escolhida, ela fará parte de sua história por no mínimo 10 anos e você precisa estar preparado para oferecer tudo que essa vidinha necessita, suprindo todas as suas necessidades básicas (higiene, afeto, cuidados com a saúde, gasto energia, dedicação e educação).
A ideia parece ser realmente perfeita. O bichinho precisa de um lar e será ótima companhia brincando, ocupando a criança, fazendo-a feliz e, em consequência, fazendo com que exija menos tempo e atenção dos pais… Pena que a ideia só parece ser perfeita!
O bichinho realmente pode ser uma companhia maravilhosa e está apto a brincar e oferecer muito carinho. Mas além de não estar apto a preencher o vazio deixado pela falta de atenção e dedicação dos pais, ele também demanda cuidados e atenção de um adulto responsável. O animalzinho precisa de alimento, de vacinas, de remédios, de higiene, de atenção e de carinho. Se a criança não tiver a devida atenção por parte da família, logo estará descarregando suas frustações no seu novo amiguinho com brincadeiras cruéis e quando os pais se dão conta de que em lugar de ganhar uma “ajuda” no cuidado da criança, estão sobrecarregados com os cuidados e custos exigidos pelo novo “membro” da família, resolvem ser livrar do animalzinho que se tornou um estorvo ou simplesmente deixam que permaneça submetido aos caprichos da criança sem lhe oferecer o mínimo de cuidado necessário.
É válido lembrar que animais não são brinquedos que podem ser descartados quando a criança se cansa de brincar ou quando os adultos se sentem incomodados com a bagunça, barulho, despesas ou trabalho exigido por um animalzinho. São seres vivos que merecem amor, que merecem respeito e que sentem fome, sentem frio, sentem dor, sentem tristeza e sentem medo. Sofrem com cada brincadeira cruel, falta de cuidado e de carinho e, principalmente, com o abandono que não conseguem compreender. Maus tratos a animais é considerado crime e tem pena prevista em lei.
Recentemente os animais foram reconhecidos como seres sencientes – dotados de natureza biológica e emocional e, portanto, passíveis de sofrimento – através do Projeto de Lei de iniciativa do deputado Ricardo Izar (PP-SP) aprovado pelo Plenário do Senado, que cria um regime jurídico especial para os animais, dessa forma eles deixam de ser considerados objetos e de serem tratados como “coisas”.
Os pais só devem adotar um animalzinho se estiverem dispostos a cuidar dele (alimentar, dar banho, limpar cocô, xixi, levar para passear, levar ao veterinário, providenciar vacinas e remédios) com carinho e responsabilidade, e a ensinar a seus filhos valores preciosos de respeito, de cuidado e de amor pelos animais. Parentes, padrinhos e amigos não devem tomar a iniciativa de trazer um animalzinho para uma família, se não tiverem o consentimento responsável dos pais ou se não estiverem dispostos a assumir a responsabilidade do cuidado com o bichinho.
Escrito por Roseanne Abrante, Médica Veterinária e presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-ES
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