O funcionário da Caixa Econômica Federal da unidade de São Pedro, acusado de racismo pelo empresário Crispim Terral, de 34 anos foi afastado, anunciou o banco nesta quarta-feira (27). A agressão aconteceu no dia 19 de fevereiro.
Em nota, a empresa disse que "repudia práticas e atitudes de discriminação cometidas contra qualquer pessoa", mudando o tom com relação ao comunicado divulgado nesta terça-feira (26), afirmando que "até o momento não foi identificada, por parte de nenhum dos seus empregados ou colaboradores, qualquer atitude de cunho discriminatório".
Foto: Reprodução
A Caixa informou ainda que abriu uma apuração pela Corregedoria a respeito do ocorrido e que realizará, nesta quinta-feira, um "treinamento específico com toda sua rede de atendimento para reforçar sua Política de Relacionamento com Clientes".
"Ressaltamos que as relações da CAIXA com seus clientes e usuários são orientadas pela ética, com respeito aos direitos humanos universais. A CAIXA prima pelo respeito à diversidade de raça, origem, etnia, gênero, cor, idade, classe social ou qualquer tipo de diferença entre as pessoas. Outra diretriz da Política é o atendimento com zelo, presteza e prontidão aos clientes e usuários, de forma justa e equitativa", disse o banco.
A nota diz ainda que o banco vai realizar nesta quinta-feira (28) um treinamento específico com toda sua rede de atendimento para reforçar a Política de Relacionamento com Clientes.
"Ressaltamos que as relações da Caixa com seus clientes e usuários são orientadas pela ética, com respeito aos direitos humanos universais".
Entenda o caso
Um homem publicou uma denúncia em suas redes sociais, nesta segunda-feira (25),em que alega ter sido vítima de racismo em uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, localizada no centro de Salvador, e de agressão por parte de policiais militares. A situação foi registrada em vídeo por uma das filhas de Crispim Terral e foi publicada na internet junto com a postagem.
Redação iBahia
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