Cruz das Almas: menino que foi atingido por ‘espada’ no rosto correu em direção ao artefato, diz delegado - Na Mídia

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Cruz das Almas: menino que foi atingido por ‘espada’ no rosto correu em direção ao artefato, diz delegado

Cirurgia foi adiada porque maxilar do garoto ainda está bastante inchado.






O garoto Alex Ribeiro Costa, de 11 anos, que foi atingido por uma espada – tipo de fogos de artifício – no rosto, correu em direção ao artefato, antes de ser ferido. Segundo o delegado de Cruz das Almas, Felipe Ghiraldelli, que investiga o caso, há vídeos que mostram a situação. A criança perdeu 11 dentes.

De acordo com o delegado, as imagens mostram que o homem que acendeu a espada não atirou o artefato em direção ao menino, mas sim no chão. O homem se apresentou na delegacia, foi ouvido e liberado. Ele vai responder pelo crime de explosão, com agravamento pela lesão corporal grave.

“Nós verificamos, pelo vídeo e por algumas testemunhas, que ele lançou a espada no chão e não em direção ao menino. Só que este menino e algumas outras pessoas correram em direção à espada, dá para ver em alguns outros vídeos”.

“As pessoas têm esse hábito, sem um equipamento de segurança, sem a vestimenta adequada, de correr em direção a estes artefatos explosivos”, completou o delegado, que informou ainda que medidas cautelares já foram solicitadas à Justiça. Essas medidas não foram divulgadas.

Terceira cirurgia

Alex foi atingido pela espada na noite do dia 13 de junho. Nesta segunda-feira (20), ele segue internado no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, cidade que fica a cerca de 50 km de Cruz das Almas.

O garoto já passou por duas cirurgias e a terceira – que seria feita no dia 15 – segue adiada. O procedimento foi suspenso porque o maxilar da criança ainda está inchado. A criança só deve ter alta médica depois de passar pela cirurgia.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Cruz das Almas o estado de saúde do garoto é estável. O menino está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, porque a família vive em situação de vulnerabilidade social.

Conteúdo G1

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